DNA da Cru: o impacto do Ganhar
- Cru Ceará
- 9 de out. de 2020
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Em janeiro de 2009, a Universidade Estadual do Ceará (UECE) apresentava um ambiente diferente: jovens simpáticos distribuíam abraços, apresentavam trabalhos artísticos e faziam shows — cantavam com uma alegria até então nunca vista. Não só isso, mas estavam dispostos a conversar sobre coisas do cotidiano e sobre Deus.
Eu fui alvo de uma dessas conversas intencionais. Dois garotos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (estudantes de engenharia química e fisioterapia) e um da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) (estudante de medicina), conversaram comigo sobre relacionar-se com Cristo e, quando percebi, estava fazendo uma oração aceitando Jesus como Senhor e salvador. Em seguida, convidaram-me para um show do grupo chamado Brasil Música e Missão (BMM), e ao final do show, lá estava eu aceitando Jesus, novamente. Foram dois ou três shows semanais e em todos eu estava em meio às lágrimas reconhecendo o senhorio de Cristo.
Depois do retorno daqueles alunos aos seus respectivos estados, a UECE voltou àquele clima que eu já estava acostumado de indiferenças e ansiedades. Meus olhos ficavam atentos em busca de algum garoto daquele imenso grupo — gente de riso e sorriso fácil, mansos e abertos a novas amizades. Era uma vez encontrar alguém oferecendo abraço grátis nos corredores...
Após dez meses, encontrei o missionário Leonardo Marques. O reconheci pela blusa que usava do Movimento Estudantil Alfa e Ômega. Fiquei surpreso! Afinal, havia sim alguns jovens amigos, daqueles que se foram, aqui na UECE e amigos do mesmo Deus! Pude vivenciar uma das experiências mais marcantes da minha vida: o discipulado transformador de vida.
Tempos depois, no final do meu mestrado, passou pelo meu coração a ideia de tornar-me um missionário da Cru. Queria que mais e mais estudantes vivessem o que vivi na universidade! Entretanto, percebi a importância de professores universitários cristãos e como esses podem auxiliar no desenvolvimento espiritual de estudantes. Hoje, estou muitíssimo feliz sendo professor na mesma universidade em que me graduei, na mesma em que conheci o Cristo. O meu desejo como professor é que toda a universidade (alunos, professores e servidores) conheça o Jesus de Nazaré. O desejo de ser missionário persiste até hoje. Enquanto eu for professor universitário, serei missionário, serei distribuidor de abraço grátis. Quão maravilhoso é ver alunos, professores e servidores conhecerem o Deus do amor, o próprio Jesus de Nazaré.
Por Rafael Campos
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