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O verdadeiro Natal

Atualizado: 16 de dez. de 2022



Em uma determinada noite, na plenitude dos tempos, nasceu um homem que dividiria a História da Humanidade em dois períodos: antes e depois dele. Na noite de seu nascimento, as planícies de Belém se tornaram o palco do show mais belo da raça humana. Um menino nasceu e ele não era qualquer um, pois todo o céu lhe deu louvor.


Hoje, comemoramos esse dia. Apesar de nós, cristãos, sabermos que 25 de dezembro não é de fato a data de Seu nascimento, devemos rememorar e comemorar esse dia com muita felicidade pelo Seu grande feito. Poderia ser qualquer outra data, mas aproveitamos esse dia para celebrar a primeira vinda do Filho de Deus, dia esse que foi comemorado até pelos anjos e, por isso, nos alegramos.


Entretanto, sentimos tristeza ao olhar para a forma como a sociedade moderna trata essa data, o sacro já não importa, o nascimento do menino não tem valor. Por isso, devemos comemorar esse dia sem mesclar o santo com outras práticas que diluem o significado natalino cristão. O Natal é sobre Cristo, a dádiva de Deus em favor dos homens.


Na História da Humanidade, vemos que o pecado afetou o homem na sua capacidade de discernir espiritualmente os caminhos corretos. Então, Deus chama um povo para Si e os capacita a atender a Sua voz e a compreender o Seu poder, os retirando da escravidão através da vida de um menino que nasceu em Belém. Esse menino, chamado Jesus, não veio somente para impactar uma multidão, se fosse assim, Mahatma Gandhi deveria ter a mesma importância que Jesus Cristo. Existe uma grande diferença entre os dois, a sepultura do que foi crucificado está vazia, pois Ele é o Messias, o Filho do próprio Deus que é detentor de toda vida e capaz de salvar miseráveis como nós. Um menino puro nasceu, pois todos nós somos impuros e carecemos da Graça de Deus.


É interessante lembrarmos da confissão de Simão Pedro, nos atentando para a pergunta que Jesus faz a multidão: “Quem diz o povo que é o Filho do Homem?”, e os apóstolos dizem: “João Batista, Elias, Jeremias ou um dos profetas...”. Jesus era bem visto, todos tinham uma boa opinião sobre Ele. Contudo, ninguém O via como um homem perfeito, como o Deus encarnado. Será que a nossa sociedade tem comemorado o Natal com essa mesma mentalidade? Dizem que conhecem e amam a Jesus, sabem da vida de Jesus, fazem coisas em nome dEle, mas não entendem de fato quem Ele é. Em sua época, todos tinham uma opinião boa sobre Jesus, mas isso não era o suficiente.


Nós, como cristãos, como seres que têm uma visão natalina restaurada, olhamos para Cristo e agradecemos a Sua vontade de descer até nós e nos dar o exemplo máximo de uma vida que agrada a Deus. Aquele menino de Belém veio em favor daqueles que não mereciam e seja grato por isso! Estamos aqui hoje porque recebemos uma revelação: que Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo, que veio segundo a vontade de Deus para andar com os homens e morrer pelos seus pecados, deixando uma semente da eternidade em seus corações.


A eternidade anunciada no Natal é um consolo imenso para nós. Embora haja dor, tribulação e decepção aqui, estamos perto de algo grandioso que nos consolará. Estando no Caminho que é Cristo, apreciaremos a Verdade e assim teremos vida eterna. Nossa esperança está em Deus e em sua primeira e segunda vinda, como diz um louvor muito conhecido da Harpa Cristã. Na mesma festividade na qual um dia um menino nasceu, um Rei voltará. Na mesma plenitude na qual um dia um frágil bebê chorou, um grandioso Senhor enxugará toda nossa lágrima. Um anjo declarou que esse Salvador-Messias-Senhor nasceu “para nós” [vos nasceu] e o anúncio divino é a mais bela declaração de um presente que podemos ter nessa data. O Rei recém-nascido nasceu para nós.


Por: Ricardo Davi

 
 
 

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